quarta-feira, 19 de setembro de 2007

The Hardest Part



Coldplay

And the hardest part
Was letting go not taking part
Was the hardest part

And the strangest thing
was waiting for that bell to ring

It was the strangest start

I could feel it go down
Bitersweet I could taste in my mouth
Silver lining the clouds
Oh and I
I wish that I could work it out

And the hardest part
Was letting go not taking part
You really broke my heart

And I tried to sing
But I couldn't think of anything
That was the hardest part

I could feel it go down
You left the sweetest taste in my mouth
Your silver lining the clouds
Oh and I
Oh and I
I wonder what it's all about

I wonder what it's all about

Everything I know is wrong
Everything I do just comes undone
And everything is torn apart

Oh and it's the hardest part
That's the hardest part
Yeah that's the hardest part
That's the hardest part

sábado, 15 de setembro de 2007

Num dia de chuva



Chovia, era isso que via-se pela janela, chuva. Caia sem parar, as vezes haviam aqueles espaço em que dava uma trégua e o sol aparecia timido por entre nuvens, mas então vinha a chuva e tornava a molhar tudo que tentava secar, típico dessa época do ano as ruas oras estavam cheia de crianças e oras alguns transeuntes arriscavam andar pelas poças de lama sob as gotas de água que caiam majestosas do céu.
Isobel assistia tudo aquilo, com a cabeça apoiada no braço, ela observava as gotas que escorriam pelo vidro da janela, formava o desenho dos raios que explodiam logo acima, gostava de ficar quietinha ouvindo a chuva no telhado, o ronco do vovô e o rádio velho ligado baichinho só na estatica. Uma lembraça formava-se ai e era renovada sempre que o céu chorava, mas de repente algo perturbou essa melodia, pela janela Isobel viu uma cabelira vermelha correr pela rua, arregalou o os olhos e pregou a testa no vidro, para ter certeza de que não fora uma ilusão, mas uma outra pessoa corta a rua e dessa vez ela reconheceu quem era, Lúcio quebra dentes correndo na chuva... Hum... havia algo de errado.
Olhou para o avô que roncava na sua cadeira de balanço e se esgeuirou até a porta, abriu com uma cautela assombrosa, a porta gritava toda vez que era usada e dava pra ouvir da cozinha que alguém chegará ou saia de casa. Isobel fez o milagre de ela emitir somente um gemido ao abrir e um gritinho ao fecha-la, pegou seus sapatos um pouco molhados, e o velho guarda-chuva vermelho da vovó e andou meio desajeitada com o guarda-chuva todo quebrado até o portão de sua casa, quando se aproximou e olhou para rua viu a seguinte sena: Lúcio quebra dentes socava na barriga um menino de cabelos vermelhos que era segurado por dois membros de sua gangue, o menino tinha sangue escorendo pelo nariz, e relutava bravamente as investidas de Lúcio, ele não emitia nem um som de dor, e isso parecia irritar muito Lúcio que o socava.
Isobel queria ver melhor , então subio nas grades do portão com o guarda-chuva e tudo, mas sem perceber ele rossou em um vaso que ficava no pequenomuro da casa, em um instante o vaso da vovó com flores tristonhas espatifava-se no chão, com o susto Lúcio parou de bater no tal garoto virou-se, mas não viu ningém só o vaso em pedaços no chão. Isobel estava escondida encostada no muro com uma pedra em uma das mãos, se ele aparecesse sabia exatamente o que fazer com a pedra, mas não foi o que aconteceu, alguns minutos se passaram e nada de Lúcio, ela levanta lentamente ainda na espectativa de ter de usar sua arma em mãos, completamente molhada o guarda-chuva completamente despedaçado, os olhos de Isobel se assustam com o que vê.
Parado na frente de seus olhos do outro lado do muro estava o menino de cabelos vermelho, com sangue saindo do nariz, com a mão na barriga ficaram ambos em silencio até que ele o ruivo falou:
-Obrigado...
Ela responde:
-De nada... Vo... Você quer a... juda?
-Claro tô todo moido...
Ela deu um leve sorriso, ele meio desajeitado retribui. Ao abrir o portão ele fala:
-Meu nome é Jonas...
-O meu é Isobel... vem vou acordar o vovô ele sempre sabe o que fazer...
Neste exato momento a chuva dá sua trégua, ambos caminham até a porta que dessa vez a porta gritou com vontade quando foi aberta. Tudo só pra acordar o avô de Isobel que sonhava com solos incríveis de violino.