quinta-feira, 18 de junho de 2009

Eu li

Li um livro maravilhoso: As memórias do livro (BROOKS, Geraldine. As memórias do livro. São Paulo : Ediouro, 2008). Como no próprio nome são memórias de um livro muito antigo, usado pelos judeus na celebração da páscoa – Hadagá – varias historias são costurada para poder construir a vida desse livro, desde a segunda guerra, com a perseguição dos judeus pelos nazistas, guerra de Sarajevo, Itália do século XV e a santa inquisição, tudo isso pra se saber a verdade sobre como o tal livro foi feito.
Não vou falar muito sobre o livro, pra não perder a graça e nem desmanchar o prazer de alguém que se interesse em lê-lo. O mote do livro inteiro é sobre religião e intolerância. É claro que ninguém lembra da Guerra na Iugoslávia onde mais de cem mil morreram – o não sérvios – bósnios, croatas foram expulsos de sua casas, forçado atravessarem fronteiras por causa de intolerância religiosa. É claro que esse tipo limpeza étnica já foi vista, e que manchou a historia de forma bem dolorosa. As pessoa matam por religião e muitos abrem a boca pra dizer que é em nome de Deus, a religião fundamenta o espírito? Em nome da “fé” cristãos invadiram o oriente e lutaram por anos até saírem com rabo entre as pernas. Em nome dessa “fé” pessoas se matam para ferir outros mais.
Sinceramente eu não entendo, muitos se acham donos de uma verdade e mal conhecem sobre a própria criação, outros são tão versados e estudados que se perdem no que dizem sobre o que é certo, e alguns outros se aproveitam do bom coração de muitos.
Eu acredito em um único Deus, que tem muitos nomes – Yeshua, Alá, Jeovah, Javeh... – que possui muitas moradas, em cada um daqueles que criou.

sábado, 6 de junho de 2009

Agora sei a manha.


Estava eu andando pela New City e não resistindo ao ver um pirata – com uma garrafa de Rum? Não! – comprei uns DVDs, geralmente vendem os filmes pipocas e tals, mas se cavoucar dá pra achar coisas interessantes. Tipo: encontrei um filme muito bacana chamado Franklyn (põe no Google assim: Franklyn+filme),o filme têm temáticas de morte, fé, loucura e culmina tudo isso em amor. Uma mesclagem bem interessante de coisas que invariavelmente estão contidas, depende de quem vê, nesse sentimento maluco que o homo sapiens sapiens tem por outros da mesma espécie, ou de outras espécies, ou por coisas materiais. Outro filme bacana que comprei (cometi um crime...) foi Coraline, baseado na obra do grande contador de histórias absurdas e sombrias Neil Gaiman (no Google tem também). O filme/animação ficou exatamente como na obra, mas é claro que não possui uma pegada muito dark porque é filme para adultos e crianças, para que nenhuma criancinha desavisada assista, se assuste, tenha pesadelos, e os pais fiquem malucos, xingando quem fez o filme, o cinema, o cara que vendeu o engesso e o ódio se espalhe pela cidade.

Essa é a minha mania: comprar filmes que não são conhecidos, assistir, e tecer uma opinião furada sobre – tem gente que faz isso com bandas uai! - passo uma madrugada inteira assistindo filmes, e tenho inveja de quem é pago para fazer isso. È o meu passa-tempo, hobby, lazer, desporto, esporte, leleske (?), tudo de bom (ui!!), mini hang loose, do meu final de semana, isso fora ver o coração e implicar com ele (muito). Tudo isso para esquecer as semanas maçantes de trabalhos acadêmicos e achaques de professores doutores em algo que não ajuda muito a humanidade só a ele mesmo. É a minha forma de olhar pra certas coisas e dizer: Pelas barbas do profeta, vou enfiar você no armário do David Jones... hahahahahahaha (risada maligrina). É uma aporrinharão essas atividades da universidade, mas aporrinhação maior é descobrir que ser direto e objetivo, não te faz ganhar uma nota legal sabe? E olha que nunca almejo uma nota máxima.

Porque digo isso? Simples, vou dizer por mim ta legal, em questão de trabalhos acadêmicos gosto de ser bem objetiva, porém alguns professores (a maioria) preferem aquela encherão de lingüiça, exemplo: o A não tão somente é igual a A. Antes de ser igual a ele mesmo precisa passar por B, C, D, E... Até o Z. Entendeu? Eu gosto de só fazer assim: A = A e pronto e acabou a história, contudo sempre tem esses megalomaníacos que acham que falta algo (falta tudo), e depois de tanto receber notas medianas pela “objetividade” mudei de tática, agora dou aquela enchedinha de linguicinha, coloco umas palavrinhas difíceis no meio, arrumo bonitinho, com espaçamento de 1,5 cm e 1,25 cm de margem de parágrafo e o inimaginável acontece, ganho pela minha cara de pau uma nota máxima (É deeeeeeeezzzzzz!!!!!!! É deeeeeezzzzzz!!!!!!! É deeeeeezzzzzz!!!!! ).

Ta beleza, notão! Mas lembrar do tempo que perdi para ganhar esse notão me estressa, e vai ser assim pro resto da minha vida, não sei qual é o problema de ir direto ao ponto sem enrolação, deixar de ser direto é dar uma falsa impressão de que pessoa sabe mais, o que ao contrario quer dizer que a pessoa nem sabe tanto assim, se algum dia me tornar professora os mestres da enrolatória irão se danar comigo.

E não é só isso. Como estou super periodizada, significa que a turma na qual me encontro não é a minha dos tempos vindouros, portanto eu não tenho mais aquela camaradagem para com os de agora. Então me tornei mercenária, egoísta, chata e maquiavélica. Se fulano não fez nada, tira o nome dele. A mãe morreu? Dane-se, tira o nome dele! Exagerei, mas é mais ou menos assim. Sinto falta dos meus amigos, almoço às vezes sozinha por não gostar do papo dos “outros”, faço meus trabalhos só e quando alguém quer subir nas minhas costas por ser eu desperiodisada cobro uma taxa por danos morais, não dou bom dia às 7:30 e não me importo com os problemas deles, é claro há suas exceções (poucas), existem pessoa que se aproximam por pura amizade, acolhem você sem nada em troca, a estas ajudo pacas, porem ao resto: exploda benhê...

Como dá pra perceber é mais uma seção desabafo do que outra coisa, eu precisava externar isso de alguma forma. Depois de coisas como agressão ao professor Gilson, Marcio Souza sendo livrado de cassação, Manaus sede da copa de 2014, muita informação para um processador antigo, preferi desfiar minhas frustrações medíocres a fazer um post politicamente (no sentido político mesmo) incorreto. Melhor usar o “cala-te boca” porque muitas outras estão a falar e muito mais alto que eu.

“Viva a hipocrisia dos corredores da universidade. É ela que alimenta os egos de quem nada faz.”