Pela rua
Há algo suspenso no ar
Como silêncio
Aflitivo, sozinho
Nessa rua, nessa noite.
Passos tão rápidos
Pra chegar aonde?
Ninguém espera, ninguém espera...
Pela rua
Há luzes fracas
Que iluminam o sonho dos insones
Embala o pecado dos nomes
Quase corro...
Pra quem?
Não há ninguém
Não há mais ninguém
Pela rua
Há lembranças boas
De algumas noites de calor
Com um ar sem jeito
Um sorriso amarelo
Agora paro
No meio da rua
No meio de mim
Não há mais nenhum lugar pra ir esta noite...
Pequeno eu que habita em mim...
Tão diminuto do tamanho do meu monstruoso egoísmo
Bicho de duas cabeças
Sem juízo e razão
Constrói sozinho a única moradia que possui.
Ele mesmo...
Esquecer, esquecer, esquecer, esquecer...
Há algo suspenso no ar
Como silêncio
Aflitivo, sozinho
Nessa rua, nessa noite.
Passos tão rápidos
Pra chegar aonde?
Ninguém espera, ninguém espera...
Pela rua
Há luzes fracas
Que iluminam o sonho dos insones
Embala o pecado dos nomes
Quase corro...
Pra quem?
Não há ninguém
Não há mais ninguém
Pela rua
Há lembranças boas
De algumas noites de calor
Com um ar sem jeito
Um sorriso amarelo
Agora paro
No meio da rua
No meio de mim
Não há mais nenhum lugar pra ir esta noite...
Pequeno eu que habita em mim...
Tão diminuto do tamanho do meu monstruoso egoísmo
Bicho de duas cabeças
Sem juízo e razão
Constrói sozinho a única moradia que possui.
Ele mesmo...
Esquecer, esquecer, esquecer, esquecer...