quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Meus pés nas rua


Pela rua
Há algo suspenso no ar
Como silêncio
Aflitivo, sozinho
Nessa rua, nessa noite.
Passos tão rápidos
Pra chegar aonde?
Ninguém espera, ninguém espera...

Pela rua
Há luzes fracas
Que iluminam o sonho dos insones
Embala o pecado dos nomes
Quase corro...
Pra quem?
Não há ninguém
Não há mais ninguém

Pela rua
Há lembranças boas
De algumas noites de calor
Com um ar sem jeito
Um sorriso amarelo
Agora paro
No meio da rua
No meio de mim
Não há mais nenhum lugar pra ir esta noite...



Pequeno eu que habita em mim...
Tão diminuto do tamanho do meu monstruoso egoísmo
Bicho de duas cabeças
Sem juízo e razão
Constrói sozinho a única moradia que possui.
Ele mesmo...


Esquecer, esquecer, esquecer, esquecer...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Maldito


Maildito coração inquieto....
Quero matá-lo!!!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Uno

Sinto falta
Saudades. O meu coração está onde o dele está...
Aonde anda este coração?
Sinto triteza
Ando só no meio do mar
Mar Profundo
Sinto desespero
Desejo o desapego e a liberdade antiga
Mas prendo-me ao amor
Em duas ciadades alguém me disse
Sou está e aquela
E ele ele não mora em nenhuma delas
Mora em mim inteiramente
Na alma, gravado pra sempre...

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Gatums Areks


Por que somente lembro-me das coisas que quero mais esquecer?

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Mesmo que Mude

Bidê ou Balde
Composição: Carlinhos Carneiro / Rodrigo Pilla

Ela vai mudar,Vai gostar de coisas que ele nunca imaginou
Vai ficar feliz de ver que ele também mudou
Pelo jeito não descarta uma nova paixão
Mas espera que ele ligue a qualquer hora

Para conversar
Perguntar se é tarde pra ligar
Dizer que pensou nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido

Que é sempre amor, mesmo que acabe
Com ela aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

Ele vai mudar,Escolher um jeito novo de dizer “alô”
Vai ter medo de que um dia ela vá mudar
Que aprenda a esquecer sua velha paixão
Mas evita ir até o telefone

Para conversar
Pois é muito tarde pra ligar
Tem pensado nela
Estava com saudade
Mesmo sem ter esquecido que

É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou

Para conversar
Nunca é muito tarde pra ligar
Ele pensa nela
Ela tem saudade
Mesmo sem ter esquecido que
É sempre amor, mesmo que acabe
Com ele aonde quer que esteja
É sempre amor, mesmo que mude
É sempre amor, mesmo que alguém esqueça o que passou.

sábado, 6 de outubro de 2007

Somos três



Somos três, diferentes, e idênticos, controversos, mas somos da mesma forma igual e complementar na profusão e tudo o tempo todo: selvagens. Da mais velha a mais nova, nosso gênio irascível, que jamais será dominado. Somos três, feitos pelos mesmos corpos. Somos fruto de força e da falta de medo. Sem medo nenhum, nem da morte, os três são assim. Filhos, pai, mãe, homem, mulher, vilão e herói. Matamos e damos vida nos sonhos quando bem queremos. Não há sujeição a ninguém. Irmãos.
Somo os três irmãos...

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Poema I



Luz plena
da culpa sombra tenha
Emfim não chores mais
nunca mais

Homem animal por inteiro
dono da dor e do desespero
Então não chores mais
nunca mais

Coração arrasado, quebrado...
sem orgulho e todo pisado
Por favor não chores mais
nunca mais

Sombra plena
Na calma sempre me mantenha
Agora não choro mais
nunca mais