quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

tempo infindável


Acabei de ouvir alguém dizer que adora o som da chuva. Eu também gosto de ouvir e nessa época do ano ela vem com toda a força. Por aqui a cidade assume um ar mais aprazível, e dá até para pensar em caminhar por aí para gastar as solas dos sapatos.
Quando chega o final de ano invariavelmente é preciso parar pensar nos pontos positivos e negativos, ou mais ou menos isso, e sim estou fazendo isso agora mesmo, no ano de 2010, muita coisa pode acontecer (perece dingle do plim-plim), mas é sério, tanta coisa vai acontecer e estou sendo lacônica porque não quero estragar a surpresa pra mim mesma. Ta parece loucura, sim é loucura (ou não), só que tenho essa mania de não imaginar as coisas que estão por vir pra elas realmente possam ocorrer.
Ai o porquê de estar com uma certa inquietação, medo, talvez seja sinceramente medo. Quer saber eu sei quais são as decisões que preciso tomar, no entanto protelo até onde der, primeiro quero ver o que vai rolar....


Deixei de expressar minhas próprias impressões por certas coisas, é eu deixei, porque é uma maldita tsunami de informação, que simplesmente fiquei em off, não quero ver nada, ler nada, escutar nada...

Meu parceiro de incursões artísticas duvidosas agora trabalha de domingo a domingo, portanto sobrou um tempo vago, então fico por ali e acolá (ele vai achar isso bem engraçado), to meio gordinha (fortinha como dizem os eufemismos)...

Seção passado(muito tempo atrás): eu ainda tenho raiva de um monte de gente...

Seção passado 2(muito tempo atrás): tenho saudades de pouquíssimas pessoas (na verdade só de duas)...

Seção passado 3(muito tempo atrás): eu era bem abestada, muitíssimos mais do que hoje. Sou menos porque to envelhecendo, e aquela velha história se tivesse a cabeça que tenho naquela idade... Faria tudo de novo...

Seção passado(a pouco tempo atrás): Conheci e fiz amigos verdadeiros na UFAM (esses sim podem receber esse título)...

Seção passado 2(a pouco tempo atrás): Conheci a primeira pessoa que verdadeiramente amei, que ainda amo, e vou amar (essas afirmações são genuínas e acredito que poucas pessoas podem realmente afirmar esse tipo de coisa, e acreditando ou não sou uma dessas pessoas) ...

Seção passado 3(a pouco tempo atrás): Me diverti deveras...

Seção passado 4(a pouco tempo atrás): Chorei deveras...

Seção passado 5(a pouco tempo atrás): Fiz uma breve reconciliação(eu acho) com uma certa pessoa...

Seção futuro: Vou casar...

Seção futuro 2: Vou finalmente pegar meu canudo...

Seção futuro 3: (essa vai ficar em branco por enquanto...)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Acabou o jejum!!!

Muito bem chega de jejum, as férias não foram férias porque estive lisa a maior parte dos dias, fazendo uns bicos por ai e acolá pra ver se ganhava uns corinhos de rato, e mesmo assim ainda não me pagam! Talvez se eu ameaçasse a pessoa, mas isso é outro pensamento...

Mesmo nesse momento de crise temporária, dei um jeito e fui ao cinema, claro assisti o tão esperado “Harry Potter e o enigma do príncipe” (pode dizer que é coisa de veadinho porque eu to cagando, gosto mesmo!!!), que particularmente achei muito bacana, e fico muito grata que a produção desse filme seja inglesa, apesar de que a baba ser dos states, mas algumas adaptações americanas cagam aquela imagem que nos fãs fazemos de uma obra, lembra do Demolidor? Da Electra? Spirit (não é aquele cavalo da Disney)? Grandes cagadas. Outro filme atual que pra mim é uma cagada cheia de efeitos especiais é “Transformers 2 – a vingança dos derrotados”, a temática é muito bacana, sempre fui fascinada por esse lance de robôs – alguém lembra de Evangelion?- e juro que quando assistir o primeiro filme sai do cinema com cara de cú. Muito bum, bam, autoboots, decepticons, allspark e só, cadê a história???? Cadê o enredo envolvente que esse tipo de filme deveria ter? Mas como sou brasileira e não desisto nunca e imbuída do espírito de Barac Obama na época de campanha – We can! - fui assistir a continuação e só não saí com a cara de antes porque estava com o coração e com ele não tem tempo ruim. Mas sai do cinema com a mesma impressão de pós-dor de barriga (sensação de alívio).

Triste sem querer cantar uma bela canção dei um jeito e comprei o filme o “Casamento de Rachel” (dá uma clicada: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=4421), o filme retrata a dura realidade de um drogado em recuperação, porém sem aquelas pieguices ou clichês. A personagem Kim volta ao seio familiar e tenta catalisar seus traumas e erros com sarcasmo e ironia. O mais legal nesse filme é a mistura de etnias e raças, a irmã de Kim - Rachel - casa-se com um musico negro, a casa da família esta sempre repleta de amigos, orientais, brancos, negros, latinos, há sempre uma banda de musica árabe eu acho e o casamento é em tema indiano, ou seja, totalmente avesso ao modelo típico de família americana botocada, um filme tocante com uma linguagem simples, direta e sensível. Outro filme muito bom que comprei foi “Segredos Íntimos”, produção francês-israelense (clica de novo: http://www.cineplayers.com/filme.php?id=4669), trata dos desafios de uma jovem em uma sociedade religiosa ortodoxa onde a mulher não pode decidir seu próprio destino. No filme a personagem Naome descobre que pode ser muito mais que qualquer homem de sua sociedade, encontra o amor, o perdão e a coragem de mudar o rumo de sua vida.

Outro filme que adoraria ver no cinema é o “À deriva” da promessa Heitor Dhalia, só pelo trailer fiquei curiosíssima para ver se realmente é tudo isso que dizem, e gente sério, tem um atrativo magnífico que é o Vincent Cassel, que sempre interpretou personagens tipo malandro sedutor e nesse filme vai ser o pai amoroso com conflitos pessoais e familiares. Pena que pra essas bandas essas coisas legais não rolam, porque o resto do meu país acha que aqui é a cloaca do mundo cultural (ta melhor que o Acre de certeza...), mas nem tudo está perdido, pois vou assistir “Era do Gelo 3” (5,00 R$ os dois ingressos), comer batatinha com gosto de cebola (7,60 R$), beber aquela Fanta Laranja (6,00R$ os dois refri) e sair do cinema com um sorriso de orelha a orelha e dar uns beijos no coração (não tem preço).
A.A.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Eu li

Li um livro maravilhoso: As memórias do livro (BROOKS, Geraldine. As memórias do livro. São Paulo : Ediouro, 2008). Como no próprio nome são memórias de um livro muito antigo, usado pelos judeus na celebração da páscoa – Hadagá – varias historias são costurada para poder construir a vida desse livro, desde a segunda guerra, com a perseguição dos judeus pelos nazistas, guerra de Sarajevo, Itália do século XV e a santa inquisição, tudo isso pra se saber a verdade sobre como o tal livro foi feito.
Não vou falar muito sobre o livro, pra não perder a graça e nem desmanchar o prazer de alguém que se interesse em lê-lo. O mote do livro inteiro é sobre religião e intolerância. É claro que ninguém lembra da Guerra na Iugoslávia onde mais de cem mil morreram – o não sérvios – bósnios, croatas foram expulsos de sua casas, forçado atravessarem fronteiras por causa de intolerância religiosa. É claro que esse tipo limpeza étnica já foi vista, e que manchou a historia de forma bem dolorosa. As pessoa matam por religião e muitos abrem a boca pra dizer que é em nome de Deus, a religião fundamenta o espírito? Em nome da “fé” cristãos invadiram o oriente e lutaram por anos até saírem com rabo entre as pernas. Em nome dessa “fé” pessoas se matam para ferir outros mais.
Sinceramente eu não entendo, muitos se acham donos de uma verdade e mal conhecem sobre a própria criação, outros são tão versados e estudados que se perdem no que dizem sobre o que é certo, e alguns outros se aproveitam do bom coração de muitos.
Eu acredito em um único Deus, que tem muitos nomes – Yeshua, Alá, Jeovah, Javeh... – que possui muitas moradas, em cada um daqueles que criou.

sábado, 6 de junho de 2009

Agora sei a manha.


Estava eu andando pela New City e não resistindo ao ver um pirata – com uma garrafa de Rum? Não! – comprei uns DVDs, geralmente vendem os filmes pipocas e tals, mas se cavoucar dá pra achar coisas interessantes. Tipo: encontrei um filme muito bacana chamado Franklyn (põe no Google assim: Franklyn+filme),o filme têm temáticas de morte, fé, loucura e culmina tudo isso em amor. Uma mesclagem bem interessante de coisas que invariavelmente estão contidas, depende de quem vê, nesse sentimento maluco que o homo sapiens sapiens tem por outros da mesma espécie, ou de outras espécies, ou por coisas materiais. Outro filme bacana que comprei (cometi um crime...) foi Coraline, baseado na obra do grande contador de histórias absurdas e sombrias Neil Gaiman (no Google tem também). O filme/animação ficou exatamente como na obra, mas é claro que não possui uma pegada muito dark porque é filme para adultos e crianças, para que nenhuma criancinha desavisada assista, se assuste, tenha pesadelos, e os pais fiquem malucos, xingando quem fez o filme, o cinema, o cara que vendeu o engesso e o ódio se espalhe pela cidade.

Essa é a minha mania: comprar filmes que não são conhecidos, assistir, e tecer uma opinião furada sobre – tem gente que faz isso com bandas uai! - passo uma madrugada inteira assistindo filmes, e tenho inveja de quem é pago para fazer isso. È o meu passa-tempo, hobby, lazer, desporto, esporte, leleske (?), tudo de bom (ui!!), mini hang loose, do meu final de semana, isso fora ver o coração e implicar com ele (muito). Tudo isso para esquecer as semanas maçantes de trabalhos acadêmicos e achaques de professores doutores em algo que não ajuda muito a humanidade só a ele mesmo. É a minha forma de olhar pra certas coisas e dizer: Pelas barbas do profeta, vou enfiar você no armário do David Jones... hahahahahahaha (risada maligrina). É uma aporrinharão essas atividades da universidade, mas aporrinhação maior é descobrir que ser direto e objetivo, não te faz ganhar uma nota legal sabe? E olha que nunca almejo uma nota máxima.

Porque digo isso? Simples, vou dizer por mim ta legal, em questão de trabalhos acadêmicos gosto de ser bem objetiva, porém alguns professores (a maioria) preferem aquela encherão de lingüiça, exemplo: o A não tão somente é igual a A. Antes de ser igual a ele mesmo precisa passar por B, C, D, E... Até o Z. Entendeu? Eu gosto de só fazer assim: A = A e pronto e acabou a história, contudo sempre tem esses megalomaníacos que acham que falta algo (falta tudo), e depois de tanto receber notas medianas pela “objetividade” mudei de tática, agora dou aquela enchedinha de linguicinha, coloco umas palavrinhas difíceis no meio, arrumo bonitinho, com espaçamento de 1,5 cm e 1,25 cm de margem de parágrafo e o inimaginável acontece, ganho pela minha cara de pau uma nota máxima (É deeeeeeeezzzzzz!!!!!!! É deeeeeezzzzzz!!!!!!! É deeeeeezzzzzz!!!!! ).

Ta beleza, notão! Mas lembrar do tempo que perdi para ganhar esse notão me estressa, e vai ser assim pro resto da minha vida, não sei qual é o problema de ir direto ao ponto sem enrolação, deixar de ser direto é dar uma falsa impressão de que pessoa sabe mais, o que ao contrario quer dizer que a pessoa nem sabe tanto assim, se algum dia me tornar professora os mestres da enrolatória irão se danar comigo.

E não é só isso. Como estou super periodizada, significa que a turma na qual me encontro não é a minha dos tempos vindouros, portanto eu não tenho mais aquela camaradagem para com os de agora. Então me tornei mercenária, egoísta, chata e maquiavélica. Se fulano não fez nada, tira o nome dele. A mãe morreu? Dane-se, tira o nome dele! Exagerei, mas é mais ou menos assim. Sinto falta dos meus amigos, almoço às vezes sozinha por não gostar do papo dos “outros”, faço meus trabalhos só e quando alguém quer subir nas minhas costas por ser eu desperiodisada cobro uma taxa por danos morais, não dou bom dia às 7:30 e não me importo com os problemas deles, é claro há suas exceções (poucas), existem pessoa que se aproximam por pura amizade, acolhem você sem nada em troca, a estas ajudo pacas, porem ao resto: exploda benhê...

Como dá pra perceber é mais uma seção desabafo do que outra coisa, eu precisava externar isso de alguma forma. Depois de coisas como agressão ao professor Gilson, Marcio Souza sendo livrado de cassação, Manaus sede da copa de 2014, muita informação para um processador antigo, preferi desfiar minhas frustrações medíocres a fazer um post politicamente (no sentido político mesmo) incorreto. Melhor usar o “cala-te boca” porque muitas outras estão a falar e muito mais alto que eu.

“Viva a hipocrisia dos corredores da universidade. É ela que alimenta os egos de quem nada faz.”

terça-feira, 5 de maio de 2009

Pensamento digital

Depois de perdas e renovações, de quase enlouquecer a mim e outras pessoas, é hora de voltar às atividades e começar a desenferrujar certas engrenagens. O ano começou cheio de expectativas, porque me lembro que fiz uma simpatia ae, que o povo afirma de pé junto que dá certo. Eu acredito que certas coisas aconteceram desde o dia 01 ate aqui que tenham me feito refleti. Tenho pensado demais, lido de menos. Brigado demais e escrevi de menos.

Esse processo de escrever envolve muita coisa. Primeiro de tudo é sobre o que vou escrever o conteúdo em si. Depois vem “como vou colocar isso?”. Algumas pessoas acreditam que blogs servem pra tornar tal meliante num “famosinho bloggueiro” (odeio essa palavra “bloggueiro” do mesmo jeito que odeio a palavra “balada”), ter um monte de gente desocupada lendo, tecendo opiniões em cima de outras infundadas e a gloria... Tchan-nam!!! Vira vj da Mtêvê (Por favor, não faço aqui nenhuma referência explicita, porém se a carapuça serve no cabeção, fazer o que né?). Não! Escrever é um ato muito particular, mesmo que seja sobre bobices tipo: “Ah meu Deus fulano me deu um fora...” (aquele drama). “Ai eu sou intelectual tenho conceito sobre tudo”. “Meu ego é enorme, escrevo muito melhor que vc que está lendo isso”... Essas coisas. Isso aqui é uma forma de exercício particular, você constrói sua realidade e vai alimentando ela do que você mais gosta (ou desgosta), é um campo livre sem guerras. Geralmente me sinto num estádio de futebol vazio onde estou no meio do campo com a bola. Posso fazer tudo – ou quase tudo – ir pro gol, deitar na grama sintética (grama de verdade tem bichinho), falar minhas merdas, chorar, rir, sacanear. Não estou falando do espaço blog, digo da página branca do Word. Mas confesso uma coisa martirizaste pra mim é escrever forçada, falo isso em relação aos trabalhos acadêmicos, me dá a impressão que estou no meio da feira do produtor, na zona leste, com cede, ao meio dia e o pior de tudo sem um real no bolso e vendo uns bebum bebendo uma cerveja geladinha na minha fuça. Mas sempre tem um aparecido(a) que diz que é legal, faz vc crescer intelectualmente, então penso com o botão vermelho que achei andando pela ufanta: que papo mais furado. O lado intelectual sem duvida é valorizado e enriquecido, porém não é tão somente isso, como se todos nos vivêssemos num pais mega-ultra-super-power-desenvolvido em que o intelectual puramente vive muito bem obrigado. Eu faço “n” laudas, pra lá na frente ganhar um dinheirinho a mais, aprendo pra garantir a ração do minhoca, e leio material extracurricular pra fazer férula por ai.

O lance principal é não se prender, jamais. No dia em que o individuo prende-se a uma a uma forma, ou a um padrão, perde totalmente a originalidade, a espontaneidade. E tudo fica mecânico e sem sal como o cigano Igor da novela explode coração. Eu não recrimino ninguém que escreve num blog, por exemplo, contudo tem lá suas pedâncias por ai, que meu pai, não dá pra perdoar. E como a internet é um campo livre onde os servidores não estão com muita vontade de vigiar, todo mundo escreve o que quiser. Bom e não me faço de rogada, aqui to eu escrevendo o que quero no meu campo de futebol de grama sintética, me diz no que mais vou fazer da minha vida se tenho dedos, cérebro e dislexia? Escrever! Errado, mas vou.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Amor que fica

Hoje vou render homenagem a uma mulher fantástica. Ela que fingia não gostar de carinhos, mas quando ganhava um beijo sorria sem jeito. Essa mulher foi minha mãe quando a verdadeira estava em outro lugar e me ensinou a fazer biscuit, crochê, bordar – evidentemente não faço isso com aquela habilidade como ela, contudo tento – em muitos aspectos tenho características dela, assim como todos da família possuem uma coisa ou outra, ensinamentos dela. Essa mulher, minha avó, tinha um senso de humor que só vendo, ninguém estranho entrava em sua casa impune, sem sair com um apelido. Dona Terezinha, D. Tetê ou Rita era a matriarca de uma família bem singular. Tinha um jeitão assim meio bravo, porém sabia ser doce a seu modo. Vovó devota da fé e do amor pela família, todos os dias rezava seu terço colorido e pedia por todos: “Vovó, reza por mim tá?” dizia eu, ela me olhava e dizia, “Minha bichinha obedece tua mãe”. Ela fez da sua família sua maior obra de arte, com suas muitas dificuldades, porem sempre com muita fé e perseverança, ao lado de um verdadeiro companheiro que a acompanhou por mais de meio século nessa caminhada, e em todos os momentos, o vovô, um exemplo vivo de herói.
Uma vez recebi um e-mail que dizia que a saudade é o amor que fica, então a vovó deixou um montãozão (igual criança) de amor que fica. Porque seu grande amor ainda esta aqui, seu filhos, netos e bisnetos o sentem. E eu sei que ela esta em algum lugar lá no paraíso com seu tercinho colorido pedindo por todos nos, por todos que ela amava e que a amam.
Bença vó! Tchau vó, amo a senhora...

sexta-feira, 13 de março de 2009

Muito tempo.

Faz muito tempo que não escrevo nada. Pra ser sincera não tenho tantas idéias, esvaziou a minha cota de grandes pensamentos, comentários. Como se eu tivesse tido grandes dessas idéias, até porque ninguém lê o que escrevo, ou se lê, não da mínima importância.
Como estou me sentindo agora? Como se estivesse escorrendo pelas minhas mão, por entre os dedos como água de Mar. E pior como se quisesse deixar-se escorrer, e me vejo sem vontade de começar tudo outra vez. Perseguindo borboletas, multicores. Caçando ilusões. Imaginando futuros paralelos e alternativos. Em meio a opiniões tão cheias de si e outras nem tanto assim. Onde estão meus amigos? Fui perdendo um a um. Onde estão meus amores? Eu deixei de ser interessante a eles, existe abundancia demais de beleza, e eu não sou tão bela assim. Onde foi para meu entusiasmo?! Perdi em algum lugar, de algum dos bares...
I’m feel so loser.