A procura de algo que justifique bem a natureza humana me apego em certa afirmações, mas de forma relativa ainda tenho meus receios sobre esta tal natureza. Segundo Nietzcshe o homem deve lutar para ser o que realmente é. Mas quem sabe o que pode habitar em cada um? Quem pode mesmo deixar cair sua máscara e se mostrar na sociedade como devidamente é?
“Torna-te quem tu és!”
Quem sou eu então? E quem é você afinal?
Uma idiossincrasia de costumes, de preconceitos, de conceitos. Tudo isso constrói o homem (entenda mulher também), cada um fabrica sua máscara, na tentativa de se adaptar ao meio. Nesta tentativa esconde como é de verdade e literalmente. E não é difícil notar isso ao nosso redor, quem não tem um amigo que se recusa a admitir sua sexualidade porque a educação machista que ele recebeu, e digeriu forçadamente, impõe que ele a qualquer custo precisa ser “o cara”. Quem não vê o empenho das mulheres em tornarem-se mais belas, mesmo que isso signifique tornar-se também superficial, por causa desta maldita ditadura da beleza.
Como você é?
Uma definição, então quem pode definir-se somente com um adjetivo?
Não é fácil carregar sua cruz. Cada um possuí uma, a cruz de esconder características da própria personalidade. Por medo? Medo pode ser a explicação mais palpável, quando você é criança é basicamente a primeira coisa que te ensinam. Medo. Pelo medo muitos calam-se e crescem calados. Outros irritam-se e lutam contra ele (corajosos...). Ainda segundo Nietzcshe o ser humano padece de bondade, ou seja, torno-me quem sou e admito minha natureza cruel.
O homem é cruel?
Sou cruel?
Ainda procuro muito entender se todas as minhas regras internas são os freios da minha crueldade de natureza. Acreditar que o concreto pra mim e respeitar o espaço do outro, mesmo que este invada o meu. Cresci calada e agora quero falar. Mas qual é o meu espaço? O medo que tenho é o de perder o que ainda nem conquistei. Sempre tive medo. Eu careço de bondade? Não há filosofia suficiente que explique o homem.
Não há verdade absoluta!
Não há...!
Um comentário:
Idiossincrasia, a partir do momento que comecei a pensar perdi o fio da meada, assim sou, a idiossincrasia é o que todos deveriam negar, até mesmo o superficial pode ser profundo, depende do ângulo que o observa, um bom exemplo disso é a própria Macabea, quem não fica horas e horas pensando nela?!
As vidas são aleatórias e este é o gosto da socialização, ou da guerra, mas o que importa é a metafísica do amor, está em outro plano, mas de tão forte que é se manifesta entre nós, não é divertido saber quem você é, ou o que nós somos, vamos ser espectadores desse grande ciclo, chorar, sorrir, amar e odiar. Reinventar os valores humanos, p/ descobrir nossas verdadeiras barreiras, o pensar...nos massacra, caímos constantemente no eterno retorno, tortura mental. È difícil ser assim, mas essa é a minha pausa p/retornar a min mesmo.E assim novamente, eternamente...até que haja luz de verdade.
Desculpa, foi mais um desabafo do que um comentário...Beijos, vou acabar virando seu fãn!
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