
Nos tempos da minha avó – primeira Maria – as mulheres eram ensinadas a serem boas esposas, mães e excelente donas-de-casa. Suas prioridades eram: o almoço dos filhos e marido, as roupas no varal que secavam e o que as crianças iriam vestir na missa de domingo por exemplo. A geração da minha mãe – a segunda Maria – queria casar, mas também começava a formular uma idéia de ser uma profissional, porém precisavam escolher entre família e carreira. Já a minha geração – a terceira Maria – começamos a pensar muito cedo em carreira profissional, até porque nossas mães, as segundas Marias, nos ensinam que isso na vida de uma mulher é muito importante. E elas não falam isso à toa, essas mulheres em sua maioria hoje são chefes de famílias, provem educação e sustento aos seus através de muito trabalho, não querem que suas filhas precisem batalhar tanto para conseguir seu lugar ao sol. Portanto a mulher atual pode escolher o que quer ser “quando crescer”, pode ter o não ter uma família, é dona de sua sexualidade, fala em pé de igualdade com o sexo oposto, ou seja, desfrutamos de uma liberdade conquistada por nossas avós e mães.
No meu cotidiano encontro essas figuras femininas e digamos que cada uma contribui um pouco para uma formação de mulher, a terceira Maria Observando suas experiências, enxergo pessoas corajosas e que apesar dos percalços da vida têm o bom-humor de sorri para o mundo.
A.A.
2 comentários:
Minha maria Linda e incrivelmente grande gigante
Marias!!! Graças a deus esse mundo tem mais Marias do que Josés, amo todas elas.
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