domingo, 8 de junho de 2008

Domingo

Depois de escrever sobre algo bonito, amor, olha a grande ironia. Chorei, muito, não entendi os motivos, na verdade meu coração apertou ontem, tanto... O incomodei três vezes, me perdoe por isso. Impertinente. Sempre fui, até pro meus pais, pra eles sempre fui. Sem rumo. Burra. Sem casa. Sem eira-nem-beira. Será que acreditar que podia plantar minhas sementes pra vê-las árvores lindas é pecado? Talvez eu tenha corrido mesmo atrás, você não tem culpa. Sou assim inconseqüente, sem beiradas, portanto não se sinta pesado. Hoje quem pesa sou eu. Então essa é a minha guerra, comigo, essa armadura suja e de latão. Hoje tenho 20, amanhã 30, depois de amanhã 80 e mai que isso só poeira e esquecimento. Não me dou valor. Só queria um abraço e mais nada. Meu anjo deve estar dormindo agora. Eu lhe dei essa alcunha, perdoe-me. Tenho mais dois anjos, amigos queridos, minha vida por vocês perdoem-me também. Ouvi esta musica da Adriana, atingiu como uma flecha a letra mais não compreendi na hora, agora sei bem o ela quer dizer. Só agora começa a sangra...

Sem saída
Adriana Calcanhotto

Composição: Cid Campos / Augusto de Campos

A estrada é muito comprida
O caminho é sem saída
Curvas enganam o olhar

Não posso ir mais adiante
Não posso voltar atrás
Levei toda a minha vida
Nunca saí do lugar

Um comentário:

Lincoln o Fofo disse...

entenda que qualquer muro que vc enfrente eu sempre estarei com vc mesmo estando longe, eu te amo demais me aperta demais te ouir chorar as vezes você me mata um pouco com estas lagrimas...