sexta-feira, 27 de junho de 2008

Guantanamera

Hoje acordei com a cabeça cheia, completamente, pensando em mil coisas, e sensível. Já derramei umas lágrimas por pensar demais, lembrando dos olhos castanhos que estão por ai com a cabeça cheia de coisas também. Nesta madrugada não tive sonhos, pelo menos não me lembro deles, acordei pesada, respirando fundo e decidindo o amanhã já! Urgente, chorosa, melindrosa.
Uma secessão de coisas que dizem o que você é ou quem é você, talvez algumas pessoas possam te dizer algo e iluminar sua cabeça, na verdade descobri que tenho ódio por certas figuras, gente de verdade, raiva que meu sangue ferve a ponto de evaporar, no entanto eis a questão: a mediocridade fora a parte me impede de secar, ou seja, deixo pra lá, aparentemente alguns motivos, porque o ar é o mesmo pra todos. Melhor que isso é saber que tal figura está tão perdida quanto eu fui um dia, é bom ser assim, é interessante, pois não falta gente pra te empurrar ladeira abaixo, eu não precisaria me sentir assim e relação a outrem, porém cá com meus botões falte-me mais bom-senso e parar de pensar um pouco. “Ser ou não ser eis a questão” frase celebre dita por Hamlet, ele vivia sua guerra e perdeu tudo mesmo na vencendo na vingança.
Na hora de vir ao meu trabalho dois colombianos no meio do vai e vem dentro do ônibus tocaram musicas latinas e sai um Guantanamera, nossa eu adoro essas música, e tinha lá um instrumento típico de cordas e flauta, cantada tão bem que naquele momento adoraria ter R$ 10,00 pra compra o tal CD que eles vendiam. Essa canção lembrou-me uma vez há muito tempo quando era criança, tocou no rádio e vi meu avô sentado na cabeceira da mesa balbuciar estas palavras Yo soy un hombre sincero / De donde crece la palma... Lembro de sentir um frio na barriga com o som dessas palavras que nem sabia o que significavam, por que nasci neste seio? Dúvidas, e que seio hei de parir?

Guantanamera
Raices de América

Composição: Joselito Fernandez
Guantanamera, guajira guantanamera
Guantanamera, guajira guantanamera

Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Y antes de morir me quiero
Echar mis versos del alma

Guantanamera, guajira guantanamera
Guantanamera, guajira guantanamera

Mi verso es de un verde claro
Y de un jazmín encendido
Mi verso es de un verde claro
Y de un jazmín encendido
Mi verso es un ciervo herido
Que busca en el monte amparo

Guantanamera, guajira guantanamera
Guantanamera, guajira guantanamera

Por los pobres de la tierra
Quiero mis viersos dejar
Por los pobres de la tierra
Quiero yo mis viersos dejar
Por que arroyo de la tierra
Me complace más que el mar

Guantanamera, guajira guantanamera
Guantanamera, guajira guantanamera

Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Yo soy un hombre sincero
De donde crece la palma
Y antes de morir me quiero
Echar mis versos del alma

Guantanamera, guajira guantanamera
Guantanamera, guajira guantanamera

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