segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Loucura descalça


Descalça, pés sujos,
Na calçada semi escura,
Tocando o muro branco,
O chão cinza,
O coração estranho...

Balbuciando uma razão
Sem sentido, sem forma,
Que contorna e ultrapassa
Uma barreira que não se vê
Só têm...

Velha, insana, carcomida...
Por dentro e por fora,
Sem medo, sem dor, nesse mundo
Tão cheio de rancor
Só há ela nesse pequeno mundo de ninguém

Só a vejo nesse meu mundo sem ninguém
Minha pobre alma...
Frente a liberdade de sonhar
Sem ter culpa ou penar por ser
Só sei ser assim...
Ninguém ensinou-me a ser mais alguém

Nenhum comentário: