quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Não há...


Em todas as esquinas
Disperso em olhar
Tem seu brilho tão incomum

Nas mesmas ruas
Todos os dias
Nas andanças do sempre
O mesmo brilho incomum
Transformado em vázio
Lembranças do eu
Fora de si
Em uma única esquina
Faz-se luz
E tudo quanto mais
Adormece...
A espera do fim

Solitário e ao seu redor
As ruas gritam
As pessoas se calam
E as casas desmoronam

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